domingo, 6 de abril de 2008

Estrela Cadente


Cadente: que vai caindo. De certa forma todos vão caindo, até um dia atravessarem o chão. Estou cadente. Não sou cadente, estou cadente. Algumas vezes estou ascendente. Então, quando ascendente, posso fazer qualquer coisa. Cadente, assim, só posso imaginar. Caem os sonhos, caem as notas, caem a lágrimas, caem os lápis no chão. Magnífica força gravitacional que torna tudo no mundo igual a mim: cadente. Ah, sim! Tudo! Caem os amores, cam as maçãs nas cabeças de grandes homens, caem as crianças de suas bicicletas, caem as crianças de seus prédios. Caem as bolsas de valores, caem as vidas. Caio eu. Caio eu em desespero ao ver que nada em mim cai de alegria. Então estou criando um mundo novo e indolor, sem muita psicologia, criando uma valvula de escape pras coisas q acontecem sem minha permissão. Só entra quem me fizer sorrir infinitamente sem nenhuma gota de dor. Vem o reggae me dizer: na mala não levo a dor pq ela nem cabe no trem...

Um comentário:

Anônimo disse...

Nhaaa amoure...eu nunca te trago tristeza neah...no máximo raivinhas que, pelo visto passaram :p
Adorei tá ^^